Oi chamo-me Sabrina e hoje tenho uns 25 anos, vim por meio de esse relato dizer
o que realmente aconteceu comigo.
Era um dia de sexta feira à noite, eu e mais três colegas resolvemos fazer a tal brincadeira do copo, estava tudo certo, a gente tinha combinado de ir fazer em uma casa, que por relatos dos outros era uma casa maldita com varias aparições de La. Então resolvemos ir pra casa maldita, chegando La, nos montamos tudo certo, não tinha nada e ninguém tava com medo, exceto um amigo nosso que foi só pra relatar o que via, (ele tinha um pouco de mediunidade)
Estávamos todos empolgados era muita adrenalina, então montamos o tabuleiro e um amigo nosso que sabia um pouco de Latim, pediu para que nos repetíssemos o que ele falava.
Fizemos tudo certo, então aconteceu...
De repente o ar da casa ficou muitíssimo estranho, e começamos a ouvir barulhos de pessoas conversando de baixo de nos, e então ficamos meios que em êxtase, era bom aquilo nos estávamos louco para saber o que iria acontecer. Então começamos a fazer perguntas, pedíamos para que o nosso amigo que fala latim fazer as perguntas, pois lemos que em latim poderíamos invocar alguma coisa maior. Então fomos fazendo as perguntas e ele foi respondendo tudo certo ate que...
Percebemos que o nosso colega médium estava paralisado, Ele estava em estado de choque gritávamos o nome dele e ele não fazia nada, ele só olhava para a gente parado, a boca dele tremia como se quisesse falar algo mais não dava. Tentávamos sair da brincadeira mais não dava, estávamos todos com os braços duros e imóveis. Mais não perdemos o controle, nos perguntamos o que o espírito tinha feito com o nosso colega, o espírito não falo nada,
Pedimos para que ele deixasse a gente ir embora, ele disse que não. Nessa hora o nosso amigo médium gritou...
Quando olhamos para ele, vimos os olhos dele estavam vermelhos e ele levantou e foi em direção a janela, pensei logo “ ele vai se joga”, a janela não e muito alta mais poderia mata. Logo começamos a rezar e nosso amigo que fala latim xingou o espírito. Daí o copo quebrou, e fomos logo pegar nosso amigo médium. Ao pegar nele sentimos que ele estava pálido e gelado A respiração fraca e os batimentos cardíacos bem fracos, pensando que ele estava morrendo, foi quando vimos que ele estava chorando sangue, o copo todo cheio de sangue. Saia sangue do nariz, ouvido, olhos, boca. Ficamos desesperados e tentamos sair da casa. Tentávamos ligar para um hospital, mais os celulares estavam tudo sem sinal. Quando achamos a porta à maçaneta estava vermelha de sangue, a sala onde a gente estava parecia que tava tendo uma briga de cachorros La, ouvia muitos barulhos gritos, risadas, choros. E logo saímos dali, nos estávamos todos cobertos de sangue e logo fomos levar o nosso amigo médium para o hospital, chegamos La desesperados e pedindo ajuda, e falamos que o nosso amigo tinha sido possuído, e que nos estávamos todos cobertos de sangue, então todo mundo do hospital começaram a rir, daí o medico falou rindo “deixe me ver seu amigo”, então perguntei : por que você esta rindo? Você não esta vendo que ele esta morendo?
Então o medico falou rindo: calma garota, seu amigo esta dormindo e vocês não estão cobertos de sangue...
E realmente nos olhamos e vimos que não tinha mais nada de sangue. Daí o medico falou rindo de novo:
É... O que vocês andaram Fumando hein? Mais eu irei deixar seu amigo em observação, pois o pulso dele este fraco.
Voltamos para casa e deixando o médium La, antes de irmos pra casa passamos na porta de uma igreja, e começamos a rezar.
Então fomos embora.
Na manha seguinte, acordei com meus amigos me esperando todos chorando, eu perguntei o que estava acontecendo, E eles disseram que o nosso amigo médium viera a falecer, perguntei o que tinha acontecido, e disseram que ele morreu de hemorragia interna.
E que ate hoje os médicos não sabem dizer o porquê ele teve isso.
E hoje eu estudo sobre magias e busco, qual foi a causa real da morte de meu colega médium.
bem vindo! ao nosso blog, ele estar destinado a você que gosta de histórias de terror! espero que goste!
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
relato de um leitor
fato real contado por um anônimo que tinha 17 anos e que agora se encontra com 40 anos! Este é meu primeiro relato e vou tentar ser o mais OBJETIVO possível. Eu tinha uns dezessete anos e estudava uns 4 quilômetros longe de onde a gente morava. Chegava da aula sempre depois das onze e nossa casa era no meio de uns pinheiros antigos e alguns pés de frutas. Não havia luz e nossa pequena família dormia cedo. A luz era de lampião a gás e as portas e janelas eram de madeira trancadas com tramelas. Meu pai viajava muito trabalhando e ficavamos eu e minha mãe naquela casa no meio do nada.
Foi em uma noite normal como todas as outras. Nada de especial, não era sexta-feira, nem quaresma. Era uma noite iluminada, clara pelo luar com minha mãe me esperava sentada na cozinha. Um fogão a lenha ainda aceso mantinha minha janta aquecida. Era legal chegar em casa e poder conversar com minha mãe. Entrei e coloquei minha pasta na mesa da copa. Fui para a cozinha e beijei minha mãe. Foi quando tudo começou. A única porta da casa que dava acesso a sala abriu rangendo. Minha mãe me pediu para trancá-la. Fui. Quando fechei, a janela da cozinha onde estava minha mãe abriu-se num estrondo batendo na parede. Fui ver assustado, pensando que havia caido algo na cozinha. Quando minha mãe fechava a janela passando a tramela, a janela do quarto de minha mãe abriu violentamente. Corri para o quarto, fechei e no mesmo instante a porta da sala que eu já havia fechado abriu violentamente. Corri para fora da casa seguido por minha mãe, procurando ver se era alguém, e ela me propÔs que eu circundasse a casa por um lado enquanto ela ia pelo outro. Nos encontraríamos nos fundos. ESCOLHI ir onde havia o clarão da lua, pois o medo que sentia me gelava a espinha e arrepios deixavam meu cabelo em pé. Fizemos assim. Estava na metade do caminho quando ouvi minha mãe gritar perto do tanque de lavar roupas. Sem pensar mais no medo, corri e encontrei-a desmaiada. Agarrei-a pelos braços e arrastei-a para dentro de casa. Com ela deitada no chão e as portas e janelas todas abertas chorei de medo. Não me atrevia a fazer nada. Quando ela despertou, me contou que quando chegou no tanque algo agarrou-a no pescoço e gritou no ouvido dela. Um grito de terror. Foi aí que ela desmaiou. Não sei bem ao certo o que aconteceu depois. CRIE CORAGEM E ENVIE TAMBÉM SEUS RELATOS, SEMPRE CERTIFICADO QUE REAL OBRIGADO BEIJOS!
Foi em uma noite normal como todas as outras. Nada de especial, não era sexta-feira, nem quaresma. Era uma noite iluminada, clara pelo luar com minha mãe me esperava sentada na cozinha. Um fogão a lenha ainda aceso mantinha minha janta aquecida. Era legal chegar em casa e poder conversar com minha mãe. Entrei e coloquei minha pasta na mesa da copa. Fui para a cozinha e beijei minha mãe. Foi quando tudo começou. A única porta da casa que dava acesso a sala abriu rangendo. Minha mãe me pediu para trancá-la. Fui. Quando fechei, a janela da cozinha onde estava minha mãe abriu-se num estrondo batendo na parede. Fui ver assustado, pensando que havia caido algo na cozinha. Quando minha mãe fechava a janela passando a tramela, a janela do quarto de minha mãe abriu violentamente. Corri para o quarto, fechei e no mesmo instante a porta da sala que eu já havia fechado abriu violentamente. Corri para fora da casa seguido por minha mãe, procurando ver se era alguém, e ela me propÔs que eu circundasse a casa por um lado enquanto ela ia pelo outro. Nos encontraríamos nos fundos. ESCOLHI ir onde havia o clarão da lua, pois o medo que sentia me gelava a espinha e arrepios deixavam meu cabelo em pé. Fizemos assim. Estava na metade do caminho quando ouvi minha mãe gritar perto do tanque de lavar roupas. Sem pensar mais no medo, corri e encontrei-a desmaiada. Agarrei-a pelos braços e arrastei-a para dentro de casa. Com ela deitada no chão e as portas e janelas todas abertas chorei de medo. Não me atrevia a fazer nada. Quando ela despertou, me contou que quando chegou no tanque algo agarrou-a no pescoço e gritou no ouvido dela. Um grito de terror. Foi aí que ela desmaiou. Não sei bem ao certo o que aconteceu depois. CRIE CORAGEM E ENVIE TAMBÉM SEUS RELATOS, SEMPRE CERTIFICADO QUE REAL OBRIGADO BEIJOS!
vocês lembra quando contei a historia da casa da minha tia pois é esta também aconteceu na mesma casa em datas diferentes, minha tia mudou para um lugar perto de goias e alugou a casa que todos dizem ser mal assombrada inclusive eu , ela alugou para um homem e ele foi trabalhar em bh deixou o cachorro a vasilha de água e ração do lado de fora junto com o cachorro, e trancou todas as portas e conferiu para ver se havia tracado realmente tudo e confirmou que estava todo realmente trancado, ele foi traquilamente trabalhar em bh um final de semana e na segunda ele retornou a ele disse que quando chegou em casa o cachorro estava dentro da casa super assustado com a agua e a ração, com as luzes todas acessa. agora me explique se for capaz com o cachorro entrou ???
pesadelos vão acontecer com essa tenho certeza!
Ritual Macabro - História de Terror
Já era noite quando quatro amigos chegaram a uma cabine nas montanhas geladas de Montana nos Estados Unidos que alugaram para passar o fim de semana. A neve cobria a casa e os pinheiros em volta e o vento gelado cortava seus rostos com força. Eles olharam para o céu e viram a lua cheia de trás de uma camada grossa e vermelha de nevoeiro. Sorriram uns para os outros, a noite estava mais que perfeita para seus planos.
Eles entraram na cabine, olharam todos os cômodos para confirmar que não havia ninguém. Dois deles foram para fora trazer a bagagem e os outros dois ficaram na sala. Eles foram arrastando os moveis formando um círculo. Quando tudo estava limpo, trouxeram a mesa de jantar para o meio.
Nesse momento os dois que foram para fora entraram na sala carregando um corpo de mulher. Ela estava amarrada e amordaçada. A colocaram em cima da mesa e amarraram seus braços. A mulher chorava e se debatia. Não sabia o que iria acontecer e o que aqueles homens queriam com ela.
Rapidamente eles começaram a espalhar velas pretas, vermelhas e brancas por toda casa. Quando terminaram vieram ao redor da mesa. Um deles colocou uma cruz virada para baixo em seu ventre. Cada um deles tirou um punhal de seus bolsos e fizeram um corte profundo em cada membro da mulher que gritava e se contorcia. O sangue que saia dela era colocado em pequenos vasos de metal. Depois de um tempo eles molharam suas mãos no sangue e esfregaram no rosto deixando a pele vermelha.
Eles deram a mãos formando um circulo em volta da mulher e começaram a repetir as palavras do ritual. Passados alguns minutos a mulher começou a se contorcer mais forte e a gritar com uma voz que não era a sua. Os quatro gritavam o encanto cada vez mais alto até que as velas se apagaram. A cabine ficou completamente escura. Eles se espalharam pela sala tentando acender as velas. Não foi preciso procurar muito porque elas se acenderam por si.
Eles se assustaram ao ver que a mulher não mais estava amarrada na mesa. Ela estava de pé, seus olhos estavam brancos e sua pele pálida como a de um morto. O ritual para invocar o demônio tinha funcionado.
“Vocês chamaram, eu estou aqui. O que querem?” – disse a mulher com uma voz grossa e rouca.
“Queremos te servir, em troca de alguns favores é claro.” – respondeu um deles.
A mulher soltou uma gargalhada que fez as paredes da casa tremer. Os quatro também tremiam de medo e terror e então eles se ajoelharam.
“Idiotas vocês, acham que podem exigir favores meus? Vou levar vocês para falar direto com o diabo.” - disse ela pulando em cima de um deles.
Ela enforcou o primeiro até a morte, os outros três desesperados tentaram fugir, mas não puderam abrir as portas nem janelas, a casa estava lacrada.
“Agora experimentem um pouco do que vão sofrer no inferno, sua nova casa.”
Dizendo isso ela soltou um grito ensurdecedor, os três que ainda estavam vivos caíram no chão tentando tapar os ouvidos, mas era em vão, pois o grito estava dentro de suas cabeças. A mulher andou em direção a porta, cada passo que dava deixava uma marca de fogo no chão. Ela saiu da casa e fechou a porta, olhou para dentro por uma das janelas e balbuciando algo fez o fogo das velas e de suas pegadas se espalharem.
Ela se afastou da cabine que em minutos estava toda em chamas. Observando os homens dentro batendo no vidro jogando cadeiras tentando quebrar o vidro enquanto seus corpos queimavam pouco a pouco ela se contorcia dando gargalhadas.
Horas depois a polícia e os bombeiros encontraram o corpo da mulher deitada na neve e a casa ainda em chamas. A mulher sobreviveu, mas foi incapaz de dizer como foi parar naquele lugar. Nenhum corpo foi encontrado dentro da casa.
quarto 332
quarto 332
Uma vez, um homem, cansado, chegou a um hotel e foi falar com a recepcionista: "por favor, eu queria alugar um quarto para uns três dias" "com certeza, senhor. O seu quarto é o 333, no 3° andar. As suas bagagens serão levadas daqui a pouco. Mas só um aviso: não entre no quarto 332".
O homem, indignado, perguntou "Porque não? O que há naquele quarto?" "Bom…" , respondeu a recepcionista, "Há um tempo atrás, uma mulher se suicidou e o gerente não quer que ninguém entre lá. Pronto, aqui está sua chave e boa noite."
O homem pensou "que besteira, é só lenda de hotel mesmo" e foi até o seu quarto. Quando passou pelo quarto 332, ficou morrendo de curiosidade, mas resolveu que iria só dormir. Na noite seguinte, ao voltar ao hotel, foi até a porta do 332 e espiou pelo buraco da fechadura.
Ele viu uma mulher muito branca, com os cabelos pretos e a face virada para a janela. Ele ficou realmente muito curioso, mas resolveu voltar ao seu quarto. No próximo dia, ao ir embora do hotel, resolveu dar uma última espiada na mulher misteriosa do quarto ao lado.
Ele olhou pela fechadura e viu tudo vermelho. Pensou "Ah, ela deve ter percebido que eu estava olhando e botou um pano na frente". Ele desceu até o saguão e se encontrou com o gerente, então perguntou "O que realmente aconteceu naquele quarto 332?"
O gerente, perturbado, respondeu "Faz tempo que aconteceu, mas eu ainda lembro bem… Um casal estava hospedado naquele quarto, e por alguma razão, o marido assassinou a sua esposa. Desde aquele dia, a mulher continua lá." "Entendo…" falou o homem " Mas como ela era?" e o gerente respondeu "Tinha cabelos pretos, cor de breu, era branca como um lençol e seus olhos são completamente vermelhos…"
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
meus relatos!
este que iriei contar agora e um relato de experiencia propria de fatos reais. eu, minha prima e minha irmã estávamos na casa de uma tia nossa, onde acontece muitas coisas estranhas. estávamos conversando na varanda, quando der repente escutamos a voz do meu tio , que é uma voz bem grossa ele chamou minha tia, minha tia disse que ele podia entrar, então quando ela acabou de dizer pode entrar o portão se abriu mais meu tio não entrou ficamos esperando mais meu tio não aparecia então vamos lá olhar, tinha umas moças conversando do lado de fora então peguntamos a elas se havia visto meu tio passar lá já que lá todo mundo se conhece por que e uma cidade muito pequena, elas disse não ninguém passou aqui e já estamos conversando aqui mais ou menos 1 hora e meia. minha tia ainda disse meu Deus o que eu deixei entrar na minha casa? então fomos todos dormir, no outro dia minha tia contou para a gente que havia ficado com calor e tirado a blusa e ficado só de sutiã também contou que mais a noite acordou com uma sombra passando a mão em seus seios. tenho medo disso até hoje...
EXORCISMO DO SÚCUBUS
por meyy em Seg Mar 21, 2011 10:46 pm
Com certeza já ouviram contar histórias estranhas sobre casos de pessoas possuídas pelo demónio.
As mais vulgares, que até serviram de inspiração a escritores e realizadores de cinema, tinham sempre algo em comum: A vítima era uma pobre rapariga e o demónio, na sua versão masculina possuía o seu corpo.
O episódio que vos vou aqui narrar nada tem a ver com ficção literária, nem sequer tem a ver com influência cinematográfica. O que aconteceu foi real, ninguém me contou, fui eu que vi e vivi.
O ocorrido remonta aos anos oitenta, em que eu era ainda um jovem seminarista em Coimbra. Num fim-de-semana ausentei-me das instalações do seminário, apanhei o comboio e fui até Lisboa, pois a minha ideia era visitar o Cristo-Rei em Almada. E foi exactamente neste Santuário que tudo começou.
Detinha-me a rezar, quando repentinamente as minhas preces foram interrompidas por um soluçar forte vindo lá da frente onde se conservava o altar. Apercebi-me de uma figura de uma senhora já de meia-idade, toda trajada de negro que se debruçava sobre o altar numa reza estranha, mas convicta. À sua frente, várias velas queimavam incessantemente,cuja chama era ameaçada pelo seu choro incessante e desesperado.
Confesso que aquela situação me desconcertou e fez – me interromper as minhas preces. Contemplei a pobre mulher durante mais uns minutos, e não hesitei em ir me dirigir até ela.
- Minha senhora – sussurrei eu – A senhora está bem?
- Silêncio – asseverou ela sem mostrar o seu rosto.
-Apenas quero ajudar. A senhora está a sentir-se bem? - Inquiri persistente.
Foi neste momento que ela se virou e me deixou ver o seu rosto enrugado e os seus olhos vazios e cegos.
Confesso que hesitei entre ir-me embora e ajoelhar-me ao lado dela a rezar.
- Que queres de mim? Não percebes que não me podes ajudar? Nem a mim nem a ele?...
- Ele? Ele, quem? – Insisti
- Ele! – Afirmou, mostrando uma fotografia com a face de um jovem, supostamente seu filho. – Ele vai morrer. Nada, nem ninguém o poderá salvar. Meu lindo Duarte. - Suspirou a idosa, levando a mão ao meu peito.
- O que tem o Duarte? – Perscrutei eu segurando-lhe na mão
- Tu és um padre? – Questionou ela após verificar o meu traje.
- Sim, sou padre. – Menti, pois ainda não tinha terminado os estudos. – Gostava de poder ajudar o Duarte, minha senhora.
- És jovem como ele. – Asseverou, colocando as suas mãos enrugadas, mas quentes e meigas sobre o meu rosto.
- Então, diga-me o que se passa com o Duarte? Não há nada que a fé e, Jesus Cristo não salve...
Neste momento vi a idosa retirar um pequeno papel dobrado do seu alforge e, agarrando-me nos pulsos, depositou o papel na palma da minha mão.
-Aparece nesta morada amanhã cedo. Acredito na tua fé, jovem. Terás a tua prova de fé, amanhã quando os conheceres!
-Quando os conhecer, a quem? – Indaguei. - Amanhã verás! Espero que o consigas ajudar, pois até agora ninguém conseguiu, e já lhe resta pouco tempo. – Assegurou a idosa, voltando-se para o altar. De seguida benzeu-se, agarrou na sua bengala, e seguiu em direcção à saída.
Confesso que me senti nervoso quando a vi sair. Não foi pena nem compaixão, mas sim...admiração. Admiração por uma figura, aparentemente tão frágil, mas com um carácter tão forte e determinado.
Desembrulhei o pedaço de papel e verifiquei que se tratava de uma morada:
“Rua dos pescadores, lote 1 – 1ºandar – Seixal”
A paragem da camioneta onde o motorista me disse para eu sair, distava apenas alguns metros da morada que eu tinha.
Não demorei a encontrar a casa. Esta situava -se no âmago de uma rua estreita e revestida de calçada. Apercebi – me de que a minha presença chamara a atenção da vizinhança, que apareceram nas janelas, benzendo-se como se tivesse chegado um...”salvador”. Deduzi que toda a gente tinha conhecimento do que se passava com o Duarte. A minha ansiedade aumentava à medida que me aproximava da porta do lote 1.
A porta foi-me aberta mesmo antes de eu bater. Do interior da casa apareceu à porta uma jovem de cabelos castanhos, aparentando não ter mais de doze anos.
- Entre, senhor padre – Sussurrou ela com um tom muito envergonhado e olhar acanhado.
Entrei e aguardei que ela me guiasse até ao quarto onde estava o Duarte.
Subi umas escadas que finalizaram em frente de uma porta, que estranhamente estava toda trancada com vários cadeados e correntes À volta da porta, também havia estacas pregadas, e a parte superior estava rachada.
Subitamente dei pela presença da mãe de Duarte mesmo atrás de mim.
- O Duarte está a dormir, senhor padre. Está muito cansado, passou a noite toda acordado. Sabe, “ela” não o deixa descansar – Afirmou com um ar medonho e de mistério.
- O que se passa aqui nesta casa? – Interroguei com firmeza.
- Espero que esteja preparado para o que vai ver, senhor padre – Avisou a idosa, começando a destrancar a porta. Apercebi-me que a garota ficara escoltada com a porta da cozinha quando ouviu o destrancar dos cadeados.
Do interior do quarto veio o horror pavoroso de algo que nunca imaginei ver em toda a minha vida.
Duarte estava amarrado à cama. O seu rosto, outrora belo, estava completamente desfigurado, tinha os olhos vermelhos e sem vida. A boca estava torta e ensanguentada, e as veias inchadas erguiam-se dos braços e do pescoço como se estivessem prestes a explodir.
Duarte estava possuído!
O seu sono, aparentemente profundo fora quebrado pela minha presença.
Fui devorado pelo olhar temível que ele me lançou. Não o Duarte, mas o que estava dentro dele. Eu não estava preparado para aquilo, mas comigo trazia sempre um pouco de água benta, e foi o que eu lhe lancei para cima, proferindo frases em hebraico e latim, mas nada se alterou. Ele apenas sorriu e de seguida cuspiu-me para cima.
Abandonei o quarto e prometi regressar no dia seguinte, logo pela madrugada.
Algumas horas antes da aurora surgir já eu estava frente a frente com aquilo.
Tinha passado a noite toda a ler e a pesquisar sobre exorcismo e pessoas possuídas, e suspeitava de que Duarte estava possuído por Súcubo, o demónio o demónio violador, cuja lenda adopta o sexo masculino, tornando-se no demónio Incubus, e que se apodera do corpo de mulheres, possuindo-as.
Com o crucifixo na minha mão direita, clamei pelo seu nome:
- Súcubus!
Os seus olhos acenderam-se na escuridão do quarto e nem sequer me procuraram. Fixaram algo que eu não conseguia ver o que era. Seguidamente o corpo de Duarte deu o solavanco e vomitou na minha direcção
- Quero que abandones esse corpo e regresses para as trevas imediatamente, maldito – gritei.
Súcubus ergueu-se levando o frágil corpo de Duarte com ele, ficando cara-a-cara comigo. Senti o odor da sua boca fedorenta levitar até às minhas narinas.
- ABANDONA ESSE CORPO IMEDIATAMENTE! – Insisti.
A criatura iniciou uma sequência de convulsões violentas sem parar, levando de rojo o corpo de Duarte, que já devia estar prestes a sucumbir a tanta violência
Eu, incansavelmente, continuei a dar-lhe ordens de expulsão do corpo daquele jovem inocente.
Foram várias as horas que se assaram naquele tormento infernal, até que caí de cansaço no chão. Eu estava derrotado. Mas quando eu comecei a acreditar que Súcubus iria permanecer no corpo de Duarte, percebi que estava enganado demónio já não habitava lá. Os olhos tristes e cansados de Duarte olhavam-me sem expressão, e com um misto de curiosidade e pena.
Confesso que a forma como me contemplava me incomodou bastante, pois a sua expressão adoptava contornos cada vez mais estranhos e misteriosos.
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Por fim percebi a razão pela qual Duarte me olhava assim: O demónio estava em mim. Sucubus tinha abandonado o corpo do Jovem e apoderara-se do meu. Quando percebi que Súcubus se tinha apoderado de mim, Gritei o seu nome: -Súcubus! Meu grande e eterno amor. Finalmente me tens! Finalmente tens o meu corpo só para ti. Sou a tua dádiva. Possui-me para sempre, porque sempre te procurei, meu amor!
As mais vulgares, que até serviram de inspiração a escritores e realizadores de cinema, tinham sempre algo em comum: A vítima era uma pobre rapariga e o demónio, na sua versão masculina possuía o seu corpo.
O episódio que vos vou aqui narrar nada tem a ver com ficção literária, nem sequer tem a ver com influência cinematográfica. O que aconteceu foi real, ninguém me contou, fui eu que vi e vivi.
O ocorrido remonta aos anos oitenta, em que eu era ainda um jovem seminarista em Coimbra. Num fim-de-semana ausentei-me das instalações do seminário, apanhei o comboio e fui até Lisboa, pois a minha ideia era visitar o Cristo-Rei em Almada. E foi exactamente neste Santuário que tudo começou.
Detinha-me a rezar, quando repentinamente as minhas preces foram interrompidas por um soluçar forte vindo lá da frente onde se conservava o altar. Apercebi-me de uma figura de uma senhora já de meia-idade, toda trajada de negro que se debruçava sobre o altar numa reza estranha, mas convicta. À sua frente, várias velas queimavam incessantemente,cuja chama era ameaçada pelo seu choro incessante e desesperado.
Confesso que aquela situação me desconcertou e fez – me interromper as minhas preces. Contemplei a pobre mulher durante mais uns minutos, e não hesitei em ir me dirigir até ela.
- Minha senhora – sussurrei eu – A senhora está bem?
- Silêncio – asseverou ela sem mostrar o seu rosto.
-Apenas quero ajudar. A senhora está a sentir-se bem? - Inquiri persistente.
Foi neste momento que ela se virou e me deixou ver o seu rosto enrugado e os seus olhos vazios e cegos.
Confesso que hesitei entre ir-me embora e ajoelhar-me ao lado dela a rezar.
- Que queres de mim? Não percebes que não me podes ajudar? Nem a mim nem a ele?...
- Ele? Ele, quem? – Insisti
- Ele! – Afirmou, mostrando uma fotografia com a face de um jovem, supostamente seu filho. – Ele vai morrer. Nada, nem ninguém o poderá salvar. Meu lindo Duarte. - Suspirou a idosa, levando a mão ao meu peito.
- O que tem o Duarte? – Perscrutei eu segurando-lhe na mão
- Tu és um padre? – Questionou ela após verificar o meu traje.
- Sim, sou padre. – Menti, pois ainda não tinha terminado os estudos. – Gostava de poder ajudar o Duarte, minha senhora.
- És jovem como ele. – Asseverou, colocando as suas mãos enrugadas, mas quentes e meigas sobre o meu rosto.
- Então, diga-me o que se passa com o Duarte? Não há nada que a fé e, Jesus Cristo não salve...
Neste momento vi a idosa retirar um pequeno papel dobrado do seu alforge e, agarrando-me nos pulsos, depositou o papel na palma da minha mão.
-Aparece nesta morada amanhã cedo. Acredito na tua fé, jovem. Terás a tua prova de fé, amanhã quando os conheceres!
-Quando os conhecer, a quem? – Indaguei. - Amanhã verás! Espero que o consigas ajudar, pois até agora ninguém conseguiu, e já lhe resta pouco tempo. – Assegurou a idosa, voltando-se para o altar. De seguida benzeu-se, agarrou na sua bengala, e seguiu em direcção à saída.
Confesso que me senti nervoso quando a vi sair. Não foi pena nem compaixão, mas sim...admiração. Admiração por uma figura, aparentemente tão frágil, mas com um carácter tão forte e determinado.
Desembrulhei o pedaço de papel e verifiquei que se tratava de uma morada:
“Rua dos pescadores, lote 1 – 1ºandar – Seixal”
A paragem da camioneta onde o motorista me disse para eu sair, distava apenas alguns metros da morada que eu tinha.
Não demorei a encontrar a casa. Esta situava -se no âmago de uma rua estreita e revestida de calçada. Apercebi – me de que a minha presença chamara a atenção da vizinhança, que apareceram nas janelas, benzendo-se como se tivesse chegado um...”salvador”. Deduzi que toda a gente tinha conhecimento do que se passava com o Duarte. A minha ansiedade aumentava à medida que me aproximava da porta do lote 1.
A porta foi-me aberta mesmo antes de eu bater. Do interior da casa apareceu à porta uma jovem de cabelos castanhos, aparentando não ter mais de doze anos.
- Entre, senhor padre – Sussurrou ela com um tom muito envergonhado e olhar acanhado.
Entrei e aguardei que ela me guiasse até ao quarto onde estava o Duarte.
Subi umas escadas que finalizaram em frente de uma porta, que estranhamente estava toda trancada com vários cadeados e correntes À volta da porta, também havia estacas pregadas, e a parte superior estava rachada.
Subitamente dei pela presença da mãe de Duarte mesmo atrás de mim.
- O Duarte está a dormir, senhor padre. Está muito cansado, passou a noite toda acordado. Sabe, “ela” não o deixa descansar – Afirmou com um ar medonho e de mistério.
- O que se passa aqui nesta casa? – Interroguei com firmeza.
- Espero que esteja preparado para o que vai ver, senhor padre – Avisou a idosa, começando a destrancar a porta. Apercebi-me que a garota ficara escoltada com a porta da cozinha quando ouviu o destrancar dos cadeados.
Do interior do quarto veio o horror pavoroso de algo que nunca imaginei ver em toda a minha vida.
Duarte estava amarrado à cama. O seu rosto, outrora belo, estava completamente desfigurado, tinha os olhos vermelhos e sem vida. A boca estava torta e ensanguentada, e as veias inchadas erguiam-se dos braços e do pescoço como se estivessem prestes a explodir.
Duarte estava possuído!
O seu sono, aparentemente profundo fora quebrado pela minha presença.
Fui devorado pelo olhar temível que ele me lançou. Não o Duarte, mas o que estava dentro dele. Eu não estava preparado para aquilo, mas comigo trazia sempre um pouco de água benta, e foi o que eu lhe lancei para cima, proferindo frases em hebraico e latim, mas nada se alterou. Ele apenas sorriu e de seguida cuspiu-me para cima.
Abandonei o quarto e prometi regressar no dia seguinte, logo pela madrugada.
Algumas horas antes da aurora surgir já eu estava frente a frente com aquilo.
Tinha passado a noite toda a ler e a pesquisar sobre exorcismo e pessoas possuídas, e suspeitava de que Duarte estava possuído por Súcubo, o demónio o demónio violador, cuja lenda adopta o sexo masculino, tornando-se no demónio Incubus, e que se apodera do corpo de mulheres, possuindo-as.
Com o crucifixo na minha mão direita, clamei pelo seu nome:
- Súcubus!
Os seus olhos acenderam-se na escuridão do quarto e nem sequer me procuraram. Fixaram algo que eu não conseguia ver o que era. Seguidamente o corpo de Duarte deu o solavanco e vomitou na minha direcção
- Quero que abandones esse corpo e regresses para as trevas imediatamente, maldito – gritei.
Súcubus ergueu-se levando o frágil corpo de Duarte com ele, ficando cara-a-cara comigo. Senti o odor da sua boca fedorenta levitar até às minhas narinas.
- ABANDONA ESSE CORPO IMEDIATAMENTE! – Insisti.
A criatura iniciou uma sequência de convulsões violentas sem parar, levando de rojo o corpo de Duarte, que já devia estar prestes a sucumbir a tanta violência
Eu, incansavelmente, continuei a dar-lhe ordens de expulsão do corpo daquele jovem inocente.
Foram várias as horas que se assaram naquele tormento infernal, até que caí de cansaço no chão. Eu estava derrotado. Mas quando eu comecei a acreditar que Súcubus iria permanecer no corpo de Duarte, percebi que estava enganado demónio já não habitava lá. Os olhos tristes e cansados de Duarte olhavam-me sem expressão, e com um misto de curiosidade e pena.
Confesso que a forma como me contemplava me incomodou bastante, pois a sua expressão adoptava contornos cada vez mais estranhos e misteriosos.
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Por fim percebi a razão pela qual Duarte me olhava assim: O demónio estava em mim. Sucubus tinha abandonado o corpo do Jovem e apoderara-se do meu. Quando percebi que Súcubus se tinha apoderado de mim, Gritei o seu nome: -Súcubus! Meu grande e eterno amor. Finalmente me tens! Finalmente tens o meu corpo só para ti. Sou a tua dádiva. Possui-me para sempre, porque sempre te procurei, meu amor!
VELHO DA MADRUGADA
FIM DE TARDE. ALÉM DAS RUAS SEMI ESCURAS E DO SILÊNCIO QUE ALI PREDOMINAVA, DUAS GAROTAS CONVERSAM AO TELEFONE:
- LIS, QUAL É A BOA?
- NÃO TENHO NENHUMA NOVIDADE, ROSE. MAS, ESTOU PLANEJANDO UMA FESTA DE PIJAMAS COM ALGUMAS GAROTAS DAQUI DA RUA, SE QUISER VIR... O CONVITE ESTÁ FEITO.
- FESTA DE PIJAMAS? E OS SEUS PAIS?
- MAMÃE FOI VISITAR A VOVÓ E SÓ VOLTA NO FIM DE SEMANA. E O PAPAI PEGOU HORA EXTRA NO TRABALHO E SÓ VOLTA AMANHÃ ÁS SEIS... E ENTÃO? VAI VIR?
- AI AMIGA! EU NÃO SEI O QUE FAÇO PARA SAIR SEM QUE MEUS PAIS VEJAM, ALÉM DO MAIS, ELES NUNCA DEIXARIAM QUE EU SAÍSSE À NOITE, AINDA MAIS SE FOR PARA UMA FESTA DE PIJAMAS.
- ISSO NÃO É PROBLEMA! DIZ QUE VEM AQUI EM CASA TERMINAR UM TRABALHO, AQUELE DE FÍSICA QUE COMBINAMOS TERMINAR DEPOIS... APROVEITA E USA ELE COMO DESCULPA PARA VIR À FESTA. A VELHA NÃO VAI NEM SACAR QUAL É A SUA.
- PODE DEIXAR! EU ESTAREI AÍ, ÁS OITO?
- OITO NÃO BOBINHA! OITO É MUITO CEDO... VENHA ÁS DOZE.
- DOZE? VOCÊ ESTÁ MALUCA?
- ESSE É O HORÁRIO, NINGUÉM RECLAMOU! SÓ VOCÊ QUE FICA AÍ ENROLANDO! SE QUISER VEM, SE NÃO QUISER... TENHA UMA PÉSSIMA NOITE COM SEU TRAVESSEIRO.
- ESTÁ BEM, ESTÁ BEM! EU VOU!
- ENTÃO, NOS ENCONTRAMOS ÁS DOZE?
- SIM... ÁS DOZE!
FOI MARCADA, ENTÃO, A FESTA. O RELÓGIO DE PAREDE NA CASA DE ROSE, SOAVA ALARMES DA MADRUGADA, SIM, DOZE E VINTE E DOIS DAQUELA MADRUGADA. ROSE ENFRENTAVA PROBLEMAS PARA SAIR DE CASA, EVIDENTEMENTE, VINTE E DOIS MINUTOS ATRASADA.
- O QUE FAZ ACORDADA, ROSE? - PERGUNTOU A MÃE.
- SABE O QUE É, MÃE? EU PRECISO TERMINAR UM TRABALHO AINDA HOJE... AQUELE TRABALHO DE FÍSICA...
- ENTÃO, O QUE ESTÁ ESPERANDO PARA COMEÇAR A FAZER?
- O PROBLEMA É QUE, A LIS, AQUELA MINHA COLEGA DO COLÉGIO, ESTÁ ME ESPERANDO NA CASA DELA.
- TE ESPERANDO A ESSA HORA DA MADRUGADA?
- NA VERDADE ELA ME CHAMOU PARA... DORMIR EM SUA CASA. VOU APROVEITAR PARA LEMBRÁ-LA DO TRABALHO.
- NÃO SEI NÃO, ROSE... SEU PAI NÃO VAI GOSTAR MUITO DA IDEIA DE VER VOCÊ SAINDO EM TAL HORÁRIO.
- AH, MÃE! O PAPAI NÃO PRECISA FICAR SABENDO! VAI, DEIXA! EU NÃO POSSO DESAPONTAR A LIS.
- ESTÁ BEM, VOU CONFIAR EM VOCÊ! ME DÁ O NÚMERO DO TELEFONE DOS PAIS DELA, PRECISO AVISÁ-LOS.
- MÃE, OS PAIS DA LIS ESTÃO DORMINDO, E ELA COM CERTEZA JÁ FALOU QUE RECEBERIA UMA AMIGA.
- OLHE LÁ ROSE! ASSIM QUE CHEGAR, LIGUE PARA MIM, TUDO BEM?
- TUDO! VOCÊ É A MELHOR MÃE DO MUNDO!
ROSE SAIU DEPRESSA, POIS, ESTAVA SUPER ATRASADA E PROVAVELMENTE SE ATRASARIA AINDA MAIS DEVIDO AO LONGO CAMINHO A PERCORRER ATÉ A CASA DA AMIGA. O CHEIRO DA MADRUGADA E O FRIO QUE ESTA FAZIA NÃO AMEDRONTAVA A MENINA TÃO QUANTO O VELHO QUE A SEGUIA. A CENA DE UMA MENINA SENDO SEGUIDA POR UM HOMEM DE APARÊNCIA VELHA COM UM SOBRE-TUDO E COM UM CHAPÉU MARROM MEIO QUE SUJO, TENDO NOS BOLSOS AS MÃOS, JÁ PODIA SER ASSISTIDA NAQUELA MADRUGADA. E A MENINA DESESPERADA CORREU O MAIS RÁPIDO QUE PÔDE, MAS, AINDA PERCEBIA QUE ERA ALVO DE UMA PERSEGUIÇÃO. ENTÃO, RESOLVEU PARAR DE ANDAR E OBSERVAR O VELHO, PARA VER SE REALMENTE ELE A SEGUIU TODO ESSE TEMPO. O VELHO PASSOU POR ROSE NATURALMENTE, COMO SE ESTIVESSE FAZENDO UM PASSEIO. A MENINA DEU UM SUSPIRO DE ALÍVIO, RELAXOU E PENSOU: "COMO EU SOU MALDOSA EM SUSPEITAR DE UM VELHINHO INOCENTE FAZENDO SEU PASSEIO DA MADRUGADA". DER REPENTE, MÃOS ENRUGADAS TOCANDO NOS SEUS OMBROS E UM SUSURRO NO OUVIDO, DIZENDO:
- NÃO DEVERIA ANDAR SOZINHA A ESSA HORA DA MADRUGADA... ONDE SEUS PAIS ESTÃO QUE NÃO VÊEM ISSO?
ASSUSTADA, A MENINA NÃO PENSA DUAS VEZES E SAI CORRENDO, SEM DIREÇÃO. E O VELHO PARECE NÃO SE IMPORTAR, POIS, JÁ HAVIA ARRANCADO AS CABEÇAS DAS MENINAS DA FESTA DO PIJAMA E SÓ FALTAVA UMA, ENTÃO... ELE PODERIA VOLTAR OUTRA MADRUGADA PARA PEGAR A QUE FALTAVA.
E ASSIM, O VELHO DA MADRUGADA FAZ O SEU PASSEIO EM BUSCA DE CABEÇAS DE CRIANÇAS QUE PERMANECEM ACORDADAS ATÉ TARDE DA NOITE... ROSE ESCAPOU POR POUCO, MAS, MUITAS OUTRAS MADRUGADAS ESTÃO POR VIR!
- LIS, QUAL É A BOA?
- NÃO TENHO NENHUMA NOVIDADE, ROSE. MAS, ESTOU PLANEJANDO UMA FESTA DE PIJAMAS COM ALGUMAS GAROTAS DAQUI DA RUA, SE QUISER VIR... O CONVITE ESTÁ FEITO.
- FESTA DE PIJAMAS? E OS SEUS PAIS?
- MAMÃE FOI VISITAR A VOVÓ E SÓ VOLTA NO FIM DE SEMANA. E O PAPAI PEGOU HORA EXTRA NO TRABALHO E SÓ VOLTA AMANHÃ ÁS SEIS... E ENTÃO? VAI VIR?
- AI AMIGA! EU NÃO SEI O QUE FAÇO PARA SAIR SEM QUE MEUS PAIS VEJAM, ALÉM DO MAIS, ELES NUNCA DEIXARIAM QUE EU SAÍSSE À NOITE, AINDA MAIS SE FOR PARA UMA FESTA DE PIJAMAS.
- ISSO NÃO É PROBLEMA! DIZ QUE VEM AQUI EM CASA TERMINAR UM TRABALHO, AQUELE DE FÍSICA QUE COMBINAMOS TERMINAR DEPOIS... APROVEITA E USA ELE COMO DESCULPA PARA VIR À FESTA. A VELHA NÃO VAI NEM SACAR QUAL É A SUA.
- PODE DEIXAR! EU ESTAREI AÍ, ÁS OITO?
- OITO NÃO BOBINHA! OITO É MUITO CEDO... VENHA ÁS DOZE.
- DOZE? VOCÊ ESTÁ MALUCA?
- ESSE É O HORÁRIO, NINGUÉM RECLAMOU! SÓ VOCÊ QUE FICA AÍ ENROLANDO! SE QUISER VEM, SE NÃO QUISER... TENHA UMA PÉSSIMA NOITE COM SEU TRAVESSEIRO.
- ESTÁ BEM, ESTÁ BEM! EU VOU!
- ENTÃO, NOS ENCONTRAMOS ÁS DOZE?
- SIM... ÁS DOZE!
FOI MARCADA, ENTÃO, A FESTA. O RELÓGIO DE PAREDE NA CASA DE ROSE, SOAVA ALARMES DA MADRUGADA, SIM, DOZE E VINTE E DOIS DAQUELA MADRUGADA. ROSE ENFRENTAVA PROBLEMAS PARA SAIR DE CASA, EVIDENTEMENTE, VINTE E DOIS MINUTOS ATRASADA.
- O QUE FAZ ACORDADA, ROSE? - PERGUNTOU A MÃE.
- SABE O QUE É, MÃE? EU PRECISO TERMINAR UM TRABALHO AINDA HOJE... AQUELE TRABALHO DE FÍSICA...
- ENTÃO, O QUE ESTÁ ESPERANDO PARA COMEÇAR A FAZER?
- O PROBLEMA É QUE, A LIS, AQUELA MINHA COLEGA DO COLÉGIO, ESTÁ ME ESPERANDO NA CASA DELA.
- TE ESPERANDO A ESSA HORA DA MADRUGADA?
- NA VERDADE ELA ME CHAMOU PARA... DORMIR EM SUA CASA. VOU APROVEITAR PARA LEMBRÁ-LA DO TRABALHO.
- NÃO SEI NÃO, ROSE... SEU PAI NÃO VAI GOSTAR MUITO DA IDEIA DE VER VOCÊ SAINDO EM TAL HORÁRIO.
- AH, MÃE! O PAPAI NÃO PRECISA FICAR SABENDO! VAI, DEIXA! EU NÃO POSSO DESAPONTAR A LIS.
- ESTÁ BEM, VOU CONFIAR EM VOCÊ! ME DÁ O NÚMERO DO TELEFONE DOS PAIS DELA, PRECISO AVISÁ-LOS.
- MÃE, OS PAIS DA LIS ESTÃO DORMINDO, E ELA COM CERTEZA JÁ FALOU QUE RECEBERIA UMA AMIGA.
- OLHE LÁ ROSE! ASSIM QUE CHEGAR, LIGUE PARA MIM, TUDO BEM?
- TUDO! VOCÊ É A MELHOR MÃE DO MUNDO!
ROSE SAIU DEPRESSA, POIS, ESTAVA SUPER ATRASADA E PROVAVELMENTE SE ATRASARIA AINDA MAIS DEVIDO AO LONGO CAMINHO A PERCORRER ATÉ A CASA DA AMIGA. O CHEIRO DA MADRUGADA E O FRIO QUE ESTA FAZIA NÃO AMEDRONTAVA A MENINA TÃO QUANTO O VELHO QUE A SEGUIA. A CENA DE UMA MENINA SENDO SEGUIDA POR UM HOMEM DE APARÊNCIA VELHA COM UM SOBRE-TUDO E COM UM CHAPÉU MARROM MEIO QUE SUJO, TENDO NOS BOLSOS AS MÃOS, JÁ PODIA SER ASSISTIDA NAQUELA MADRUGADA. E A MENINA DESESPERADA CORREU O MAIS RÁPIDO QUE PÔDE, MAS, AINDA PERCEBIA QUE ERA ALVO DE UMA PERSEGUIÇÃO. ENTÃO, RESOLVEU PARAR DE ANDAR E OBSERVAR O VELHO, PARA VER SE REALMENTE ELE A SEGUIU TODO ESSE TEMPO. O VELHO PASSOU POR ROSE NATURALMENTE, COMO SE ESTIVESSE FAZENDO UM PASSEIO. A MENINA DEU UM SUSPIRO DE ALÍVIO, RELAXOU E PENSOU: "COMO EU SOU MALDOSA EM SUSPEITAR DE UM VELHINHO INOCENTE FAZENDO SEU PASSEIO DA MADRUGADA". DER REPENTE, MÃOS ENRUGADAS TOCANDO NOS SEUS OMBROS E UM SUSURRO NO OUVIDO, DIZENDO:
- NÃO DEVERIA ANDAR SOZINHA A ESSA HORA DA MADRUGADA... ONDE SEUS PAIS ESTÃO QUE NÃO VÊEM ISSO?
ASSUSTADA, A MENINA NÃO PENSA DUAS VEZES E SAI CORRENDO, SEM DIREÇÃO. E O VELHO PARECE NÃO SE IMPORTAR, POIS, JÁ HAVIA ARRANCADO AS CABEÇAS DAS MENINAS DA FESTA DO PIJAMA E SÓ FALTAVA UMA, ENTÃO... ELE PODERIA VOLTAR OUTRA MADRUGADA PARA PEGAR A QUE FALTAVA.
E ASSIM, O VELHO DA MADRUGADA FAZ O SEU PASSEIO EM BUSCA DE CABEÇAS DE CRIANÇAS QUE PERMANECEM ACORDADAS ATÉ TARDE DA NOITE... ROSE ESCAPOU POR POUCO, MAS, MUITAS OUTRAS MADRUGADAS ESTÃO POR VIR!
EXORCISMO DO SÚCUBUS Com certeza já ouviram contar histórias estranhas sobre casos de pessoas possuídas pelo demónio.
As mais vulgares, que até serviram de inspiração a escritores e realizadores de cinema, tinham sempre algo em comum: A vítima era uma pobre rapariga e o demónio, na sua versão masculina possuía o seu corpo.
O episódio que vos vou aqui narrar nada tem a ver com ficção literária, nem sequer tem a ver com influência cinematográfica. O que aconteceu foi real, ninguém me contou, fui eu que vi e vivi.
O ocorrido remonta aos anos oitenta, em que eu era ainda um jovem seminarista em Coimbra. Num fim-de-semana ausentei-me das instalações do seminário, apanhei o comboio e fui até Lisboa, pois a minha ideia era visitar o Cristo-Rei em Almada. E foi exactamente neste Santuário que tudo começou.
Detinha-me a rezar, quando repentinamente as minhas preces foram interrompidas por um soluçar forte vindo lá da frente onde se conservava o altar. Apercebi-me de uma figura de uma senhora já de meia-idade, toda trajada de negro que se debruçava sobre o altar numa reza estranha, mas convicta. À sua frente, várias velas queimavam incessantemente,cuja chama era ameaçada pelo seu choro incessante e desesperado.
Confesso que aquela situação me desconcertou e fez – me interromper as minhas preces. Contemplei a pobre mulher durante mais uns minutos, e não hesitei em ir me dirigir até ela.
- Minha senhora – sussurrei eu – A senhora está bem?
- Silêncio – asseverou ela sem mostrar o seu rosto.
-Apenas quero ajudar. A senhora está a sentir-se bem? - Inquiri persistente.
Foi neste momento que ela se virou e me deixou ver o seu rosto enrugado e os seus olhos vazios e cegos.
Confesso que hesitei entre ir-me embora e ajoelhar-me ao lado dela a rezar.
- Que queres de mim? Não percebes que não me podes ajudar? Nem a mim nem a ele?...
- Ele? Ele, quem? – Insisti
- Ele! – Afirmou, mostrando uma fotografia com a face de um jovem, supostamente seu filho. – Ele vai morrer. Nada, nem ninguém o poderá salvar. Meu lindo Duarte. - Suspirou a idosa, levando a mão ao meu peito.
- O que tem o Duarte? – Perscrutei eu segurando-lhe na mão
- Tu és um padre? – Questionou ela após verificar o meu traje.
- Sim, sou padre. – Menti, pois ainda não tinha terminado os estudos. – Gostava de poder ajudar o Duarte, minha senhora.
- És jovem como ele. – Asseverou, colocando as suas mãos enrugadas, mas quentes e meigas sobre o meu rosto.
- Então, diga-me o que se passa com o Duarte? Não há nada que a fé e, Jesus Cristo não salve...
Neste momento vi a idosa retirar um pequeno papel dobrado do seu alforge e, agarrando-me nos pulsos, depositou o papel na palma da minha mão.
-Aparece nesta morada amanhã cedo. Acredito na tua fé, jovem. Terás a tua prova de fé, amanhã quando os conheceres!
-Quando os conhecer, a quem? – Indaguei. - Amanhã verás! Espero que o consigas ajudar, pois até agora ninguém conseguiu, e já lhe resta pouco tempo. – Assegurou a idosa, voltando-se para o altar. De seguida benzeu-se, agarrou na sua bengala, e seguiu em direcção à saída.
Confesso que me senti nervoso quando a vi sair. Não foi pena nem compaixão, mas sim...admiração. Admiração por uma figura, aparentemente tão frágil, mas com um carácter tão forte e determinado.
Desembrulhei o pedaço de papel e verifiquei que se tratava de uma morada:
“Rua dos pescadores, lote 1 – 1ºandar – Seixal”
A paragem da camioneta onde o motorista me disse para eu sair, distava apenas alguns metros da morada que eu tinha.
Não demorei a encontrar a casa. Esta situava -se no âmago de uma rua estreita e revestida de calçada. Apercebi – me de que a minha presença chamara a atenção da vizinhança, que apareceram nas janelas, benzendo-se como se tivesse chegado um...”salvador”. Deduzi que toda a gente tinha conhecimento do que se passava com o Duarte. A minha ansiedade aumentava à medida que me aproximava da porta do lote 1.
A porta foi-me aberta mesmo antes de eu bater. Do interior da casa apareceu à porta uma jovem de cabelos castanhos, aparentando não ter mais de doze anos.
- Entre, senhor padre – Sussurrou ela com um tom muito envergonhado e olhar acanhado.
Entrei e aguardei que ela me guiasse até ao quarto onde estava o Duarte.
Subi umas escadas que finalizaram em frente de uma porta, que estranhamente estava toda trancada com vários cadeados e correntes À volta da porta, também havia estacas pregadas, e a parte superior estava rachada.
Subitamente dei pela presença da mãe de Duarte mesmo atrás de mim.
- O Duarte está a dormir, senhor padre. Está muito cansado, passou a noite toda acordado. Sabe, “ela” não o deixa descansar – Afirmou com um ar medonho e de mistério.
- O que se passa aqui nesta casa? – Interroguei com firmeza.
- Espero que esteja preparado para o que vai ver, senhor padre – Avisou a idosa, começando a destrancar a porta. Apercebi-me que a garota ficara escoltada com a porta da cozinha quando ouviu o destrancar dos cadeados.
Do interior do quarto veio o horror pavoroso de algo que nunca imaginei ver em toda a minha vida.
Duarte estava amarrado à cama. O seu rosto, outrora belo, estava completamente desfigurado, tinha os olhos vermelhos e sem vida. A boca estava torta e ensanguentada, e as veias inchadas erguiam-se dos braços e do pescoço como se estivessem prestes a explodir.
Duarte estava possuído!
O seu sono, aparentemente profundo fora quebrado pela minha presença.
Fui devorado pelo olhar temível que ele me lançou. Não o Duarte, mas o que estava dentro dele. Eu não estava preparado para aquilo, mas comigo trazia sempre um pouco de água benta, e foi o que eu lhe lancei para cima, proferindo frases em hebraico e latim, mas nada se alterou. Ele apenas sorriu e de seguida cuspiu-me para cima.
Abandonei o quarto e prometi regressar no dia seguinte, logo pela madrugada.
Algumas horas antes da aurora surgir já eu estava frente a frente com aquilo.
Tinha passado a noite toda a ler e a pesquisar sobre exorcismo e pessoas possuídas, e suspeitava de que Duarte estava possuído por Súcubo, o demónio o demónio violador, cuja lenda adopta o sexo masculino, tornando-se no demónio Incubus, e que se apodera do corpo de mulheres, possuindo-as.
Com o crucifixo na minha mão direita, clamei pelo seu nome:
- Súcubus!
Os seus olhos acenderam-se na escuridão do quarto e nem sequer me procuraram. Fixaram algo que eu não conseguia ver o que era. Seguidamente o corpo de Duarte deu o solavanco e vomitou na minha direcção
- Quero que abandones esse corpo e regresses para as trevas imediatamente, maldito – gritei.
Súcubus ergueu-se levando o frágil corpo de Duarte com ele, ficando cara-a-cara comigo. Senti o odor da sua boca fedorenta levitar até às minhas narinas.
- ABANDONA ESSE CORPO IMEDIATAMENTE! – Insisti.
A criatura iniciou uma sequência de convulsões violentas sem parar, levando de rojo o corpo de Duarte, que já devia estar prestes a sucumbir a tanta violência
Eu, incansavelmente, continuei a dar-lhe ordens de expulsão do corpo daquele jovem inocente.
Foram várias as horas que se assaram naquele tormento infernal, até que caí de cansaço no chão. Eu estava derrotado. Mas quando eu comecei a acreditar que Súcubus iria permanecer no corpo de Duarte, percebi que estava enganado demónio já não habitava lá. Os olhos tristes e cansados de Duarte olhavam-me sem expressão, e com um misto de curiosidade e pena.
Confesso que a forma como me contemplava me incomodou bastante, pois a sua expressão adoptava contornos cada vez mais estranhos e misteriosos.
'
Por fim percebi a razão pela qual Duarte me olhava assim: O demónio estava em mim. Sucubus tinha abandonado o corpo do Jovem e apoderara-se do meu. Quando percebi que Súcubus se tinha apoderado de mim, Gritei o seu nome: -Súcubus! Meu grande e eterno amor. Finalmente me tens! Finalmente tens o meu corpo só para ti. Sou a tua dádiva. Possui-me para sempre, porque sempre te procurei, meu amor!
Ela caminhava pela calçada alegremente, estava voltando da escola, o dia estava bonito, os pássaros cantavam, o vento soprava. Ela via os meninos jogando uma pelada no meio da rua, tudo como de costume. De repente, a bola caiu numa casa ao lado, parecia abandonada. Ela observava enquanto um dos meninos ia buscar a bola, ele saíra correndo, fora expulsado por uma velha ranzinza, todos correram, ela amedrontara à todos com seus cabelos brancos/grisalhos descuidados, ruins, destruídos, suas roupas não eram diferentes, dava pra ver do outro lado da rua, uma saia grande e rasgada nas pontas, uma blusa encardida e um charpe que cobria seus ombros. Segurando um pedaço de madeira, ela gritava e resmungava alguns dizeres, indizíveis. Olhava agora para a menina, o seu olhar lhe arrepiou, instintivamente ela correu com medo. A tarde passou e já em casa, a menina já se tranquilizara. O relógio batia 5 horas quando a campanhia tocou, ela correra pra atender, mas ao abrir a porta só o que viu foi o ranger de uma porta velha se fechando do outro lado da rua. Olhou para baixo e viu uma caixa com um cartão e um bonito laço, era um pedido de desculpas da humilde senhora do outro lado da rua, na caixa havia um bichinho de pelúcia, um lindo macaco peludo, com um leve sorriso, a menina agradecera em voz baixa àquela estranha mulher. Chegara a hora de dormir e a menina pusera o macaco na sua estante, servia de ótimo enfeite, junto com seus outro bixinhos. A luz se apagou, as horas se passaram, até que... a menina ouviu um leve sussurro, acordou desorientada, ligou a luz, não deu importância, não havia de ser nada. Tornou a desligar a luz e tentou dormir, quando ela ouviu de novo o sussurro e depois um grito, dessa vez mais alto, ligou a luz novamente - assustada - e viu que o macaco estava no chão, caído com uma faca do lado, ELA SE APAVOROU, SENTARA NA CAMA, TENTOU GRITAR, MAS AS PALAVRAS SUMIRAM DE SUA BOCA, NO SUSTO, ELA SE BATEU NO INTERRUPTOR QUE FICAVA AO LADO DA SUA CAMA, SEM LUZ, ELA SENTIU UMA DOR TERRÍVEL, O QUE A FEZ TOCAR NOVAMENTE NO INTERRUPTOR. GRITARA, GRITARA E MUITO. SUSTO, SANGUE E DOR. ELA OLHOU PARA O PRÓPRIO PÉ E VIU QUE SEU DEDÃO HAVIA SIDO DECEPADO, SEGUROU O PÉ COM AS DUAS MÃOS, CAIU NO CHÃO GRITANDO DE DOR, OLHOU AO REDOR, NÃO HAVIA MACACO ALGUM, apenas uma faca, sangue e um pedaço de dedo...
Coração vermelho
"Uma menina estava sozinha em casa a noite, seus pais tinham viajado e chegariam cedo no dia seguinte, ela estava amedrontada, não gostava de estar sozinha em uma casa tão grande e escura, então resolveu ligar a TV, era o noticiário, para piorar sua situação a noticia era de um procurado da policia, havia fugido da cadeia no bairro vizinho ao que ela morava, e antes de sair o fugitivo alto, barbado e com a tatuagem de um coração vermelho em seu pé, havia escrito palavras de terror na parede da cela, avisando q mataria mais pessoas pelo que ele passou na cadeia, para mostrar que toda aquela pressão na qual ele foi submetido na cadeia, não mudava nada. Desesperada a menina desligou a TV e afundou na escuridão de seu quarto, tentou relaxar, fazia de tudo para tirar aquele pensamento de que o assassino poderia esta em sua rua no momento e então, colocou o travesseiro entre as pernas como de costume, e cobriu todo o seu corpo, fechou os olhos e tentou dormir, foi quando ela ouviu um barulho da sala antes de seu quarto, entrou em pânico, e ligou a TV novamente, e após ligar, um barulho de algo caindo na sala, como se alguém tivesse se assustado. Mas como? Ela estava sozinha! Quem estava lá? O que? Eram 3 da madrugada, seus pais não iriam ter chegado, ela começou a gelar, não sabia o que fazer, ouviu passos se aproximando, seu coração estava acelerado, ela começou a tremer, vontade de chorar, tinha que ser coisa da cabeça dela, mas então os passos aumentaram, e foram chegando mais perto, ela ficou em choque, e correu para debaixo da cama, e ficou lá prendendo o choro de pânico, sua veia pulsante de medo, uma pessoa entrou no quarto dela, e foi se aproximando, ela olhou por debaixo da cama, e só conseguia ver uma mancha vermelha, em um pé.... ERA UMA TATUAGEM DE CORAÇÃO EM UM PÉ MASCULINO
ELA PRENDEU A RESPIRAÇÃO, NÃO SABIA OQ FAZER!!!!!!!
E ENTÃO O SILÊNCIO.
O HOMEM PAROU COM OS PÉS BEM PERTO DELA, AO LADO DA CAMA E FOI BAIXANDO, ATÉ QUE ELE SE AGACHANDO PARA OLHAR EM BAIXO DA CAMA, ESTAVA COM SEU ROSTO E SEUS OLHOS BEM ABERTOS ENCARANDO A MENINA QUE EM PANICO GRITOU
O grito foi ficando estranho, ficando mais perto... E ela abriu os olhos, assustada com o próprio grito, e com o travesseiro entre as pernas, coberta até a cabeça..."
"Uma menina estava sozinha em casa a noite, seus pais tinham viajado e chegariam cedo no dia seguinte, ela estava amedrontada, não gostava de estar sozinha em uma casa tão grande e escura, então resolveu ligar a TV, era o noticiário, para piorar sua situação a noticia era de um procurado da policia, havia fugido da cadeia no bairro vizinho ao que ela morava, e antes de sair o fugitivo alto, barbado e com a tatuagem de um coração vermelho em seu pé, havia escrito palavras de terror na parede da cela, avisando q mataria mais pessoas pelo que ele passou na cadeia, para mostrar que toda aquela pressão na qual ele foi submetido na cadeia, não mudava nada. Desesperada a menina desligou a TV e afundou na escuridão de seu quarto, tentou relaxar, fazia de tudo para tirar aquele pensamento de que o assassino poderia esta em sua rua no momento e então, colocou o travesseiro entre as pernas como de costume, e cobriu todo o seu corpo, fechou os olhos e tentou dormir, foi quando ela ouviu um barulho da sala antes de seu quarto, entrou em pânico, e ligou a TV novamente, e após ligar, um barulho de algo caindo na sala, como se alguém tivesse se assustado. Mas como? Ela estava sozinha! Quem estava lá? O que? Eram 3 da madrugada, seus pais não iriam ter chegado, ela começou a gelar, não sabia o que fazer, ouviu passos se aproximando, seu coração estava acelerado, ela começou a tremer, vontade de chorar, tinha que ser coisa da cabeça dela, mas então os passos aumentaram, e foram chegando mais perto, ela ficou em choque, e correu para debaixo da cama, e ficou lá prendendo o choro de pânico, sua veia pulsante de medo, uma pessoa entrou no quarto dela, e foi se aproximando, ela olhou por debaixo da cama, e só conseguia ver uma mancha vermelha, em um pé.... ERA UMA TATUAGEM DE CORAÇÃO EM UM PÉ MASCULINO
ELA PRENDEU A RESPIRAÇÃO, NÃO SABIA OQ FAZER!!!!!!!
E ENTÃO O SILÊNCIO.
O HOMEM PAROU COM OS PÉS BEM PERTO DELA, AO LADO DA CAMA E FOI BAIXANDO, ATÉ QUE ELE SE AGACHANDO PARA OLHAR EM BAIXO DA CAMA, ESTAVA COM SEU ROSTO E SEUS OLHOS BEM ABERTOS ENCARANDO A MENINA QUE EM PANICO GRITOU
O grito foi ficando estranho, ficando mais perto... E ela abriu os olhos, assustada com o próprio grito, e com o travesseiro entre as pernas, coberta até a cabeça..."
O Baile
Era um sábado à noite... O baile iria começar às 23:00 hs. Todos chiques, bem arrumados, vestidos para uma noite de gala. Mulheres lindas, homens charmosos.
Richard tinha ido ao baile sozinho. Não tinha namorada, apesar de ser muito bonito. No baile conheceu uma moça muito bonita que estava sozinha e procurava alguém com quem dançar.
Richard dançou com ela a noite toda, e conversaram por muito tempo. Acabaram se apaixonando naquela noite, mas tudo só ficou na conversa e no romantismo. No final do baile, Richard prometeu que levaria a moça embora, mas de repente ela sumiu. Ele procurou-a por todo o salão por muito tempo. Como não encontrou, desistiu e foi embora.
No caminho para sua casa, ainda muito triste, ele passou em frente ao cemitério e viu a moça entrando lá. Desconfiou do que tinha visto... suspeitou que fosse o cansaço e que estivesse sonhando.
Quando Richard chegou em casa, ele não conseguia dormir, nem parava de pensar na cena que tinha visto da moça entrando no cemitério.
Quando amanheceu o dia, Richard não se conteve e foi ao cemitério. Estava vazio e ele não encontrou ninguém. Passando por um dos túmulos, ele encontrou a foto da garota, vestida como no baile. E lá estava registrado que ela tinha morrido há dez anos.
E um detalhe: Ninguém viu a moça com que Richard dançou a noite toda, a não ser ele. Ninguém mais viu a tal mulher entrando ou saindo.
O Melhor Amigo do Homem
No interior de Minas contam uma história de um sujeito que perdeu-se em uma mata. ficou vagando por dias, sem água ou comida. Todo maltrapilho e à beira da morte viu de longe em uma clareira um cão que latia para ele. Por um momento pensou que fosse uma alucinação causada pelo seu estado debilitado. Chegando mais perto, pode ver que se tratava de um cão de verdade que se afastava a passos lentos cada vez que o sujeito se aproximava.
Pensou então com ele: "Se há um cachorro aqui, devo estar perto de alguma habitação. Alguém deve morar por perto. Vou segui-lo."
Andou na direção do animal, que se afastava como que mostrando um caminho para o homem. Após alguns horas o sujeito pode ver uma pequena casinha mal construída, feita de barro e palha, onde um casal sentado à porta, conversava sobre amenidades.
Feliz e desesperado, o homem correu na direção dos dois moradores, sentindo-se salvo.
Assustados, os dois receberam o homem tentando entender o que havia se passado. Depois de beber um pouco d'água e se recuperar, o sujeito contou a história, falando do cachorro que o havia guiado pela mata até o local onde estava agora.
Entreolhando-se, os dois moradores desconfiaram da história, dizendo que não havia nenhum cachorro pelas redondezas. Ele, então, se propôs a levar os dois céticos ao local onde havia visto o cachorro pela primeira vez.
Ao chegar lá, nada viram a não ser uma cruz sobre uma cova rasa, que o morador informou tratar-se do túmulo do filho, que havia sido assassinado por uma matilha de lobos.
A Virgem do Poço
Havia no Japão Feudal do século XVII uma bela jovem de nome Okiko. Essa jovem era serva de um Grande Senhor de Terras e Exércitos, seu nome era Oyama Tessan. Okiko que era de uma família humilde, sofria assédios diários de seu Mestre, mas sempre conseguia se manter longe de seus braços. Cansado de tantas recusas, Tessan arquitetou um plano sórdido para que Okiko se entregasse à ele. Certo dia, Tessan entregou aos cuidados de Okiko uma sacola com 9 moedas de ouro holandesas -mas dizendo que havia 10 moedas- para que as
guardasse por um tempo. Passado alguns dias, Tessan pediu que a jovem devolvesse as "10" moedas. A donzela, ao constatar que só havia 9 moedas, ficou desesperada e contou as moedas várias vezes para ver se não havia algum engano. Tessan se mostrou furioso com o "sumiço" de uma de suas moedas, mas disse que se ela o aceitasse como marido, o erro seria esquecido. Okiko pensou a respeito e decidiu que seria melhor morrer do que casar com seu Mestre. Tessan furioso com tal repúdio, agarrou a jovem e a jogou no poço de seu propriedade. Okiko morreu na hora.
Depois do ocorrido, todas as noites, o espectro de Okiko aparecia no poço com ar de tristeza, pegava a sacola de moedas e as contava... quando chegava até a nona moeda, o espectro suspirava e desaparecia. Tessan assistia aquela melancólica cena todas as noites, e torturado pelo remorso, pediu ajuda à um amigo para dar um fim àquela maldição.
Na noite seguinte, escondido entre os arbustos perto do poço, o amigo de Tessan esperou a jovem aparecer para dar fim ao sofrimento de sua alma. Quando o fantasma contou as moedas até o 9, o rapaz escondido gritou: ...10!!! O fantasma deu um suspiro de alívio e nunca mais apareceu.
Essa Lenda do século XVIII, é uma das mais famosas do folclore japonês.
Gwarach-y-Rhibyn
O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é "Bruxa da Bruma" mas é mais comumente chamada de "Bruxa da Baba". Dizem que parece com uma velha horrenda, toda desgrenhada, de nariz adunco, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego. Por mais diferente que ela seja da adorável banshee irlandesa, a Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções semelhantes, prevendo a morte. Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas. Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro.
Uma antiga família que teria sido assombrada pela Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling ocuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan. A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling.
Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher se lamuriando e gemendo abaixo de sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas. Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam de uma Gwrach-y-rhibyn que estava avisando de uma morte na família Stardling. Mesmo sem haver um membro da família morando mais no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia fora dos Stardling. Naquele mesmo dia, ficou-se sabendo que o último descendente direto da família estava morto.
Casa mal assombrada
O ano era 1944. Carlos que antes morava em Itaperuna - RJ, iria se mudar para Natividade, RJ. Estava a procura de uma casa e depois de algumas visitas, encontrou uma que seria ideal para acomodar sua família. Ao sair da casa, os vizinhos o alertaram de que ela era mal assombrada pelo espírito do antigo morador conhecido como "Manoel Açougueiro". Carlos que era metido a valentão ignorou os avisos dos futuros vizinhos e a família mudou-se na semana seguinte.
Depois de um mês instalados, a mãe e os filhos começaram a ouvir todas as noites, sem falta, às 22:00 horas em ponto, batidas na porta. Quando iam atender, não havia ninguém e o portão ficava sempre trancado com cadeado. Não havia tempo suficiente para alguém bater e pular o muro sem que ninguém percebesse. Carlos que sempre chegava após às 22:00 horas, não acreditava em tal estória.
Porém um dia, Carlos chegara mais cedo em casa e novamente às 22:00 horas bateram na porta. Carlos correu até a porta e não vendo ninguém por perto, gritou aos quatro cantos:
- "Manoel, é você? Se for você mesmo, apareça."
Para espanto de todos, nesta noite, à meia-noite o neném acordou chorando e Carlos ao entrar no quarto viu um cachorro branco dentro do berço. Ninguém na casa via o tal cachorro, mas Carlos insistia em tentar bater no cachorro com umcinto e acabava por acertar o bebê.
Apesar de toda a confusão da noite, Carlos ainda duvidava de que havia um fantasma na casa. No fim de semana, na sexta-feira, Carlos voltou a gritar aos quatro cantos da casa, fazendo dessa vez, um desafio ao tal fantasma.
- "Se tiver alguém aqui mesmo, que atire essas almofadas que estão na sala para o outro quarto."
De madrugada o filho mais velho da família, que também se chamava Carlos, acordou desesperado gritando que alguém havia atirado almofadas em sua cabeça enquanto dormia.
Carlos no dia seguinte, procurou o Monsenhor que providenciou a celebração de uma missa em intenção a alma de "Manoel, o Açougueiro". Desde aquela data, nunca mais ninguém ouviu batidas na porta da casa às 22:00 horas.
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